Financiamento de Energia Solar para pessoa física, existe mesmo?

No início de junho várias pessoas ficaram animadas com a notícia que o BNDES havia lançado um novo financiamento para energia solar. Tratava-se das mudanças das regras da linha BNDES Fundo Clima.

Originalmente, o Fundo Clima é destinado a projetos de Mobilidade Urbana, Cidades Sustentáveis, Resíduos Sólidos, Energias Renováveis, Máquinas e Equipamentos Eficientes e outras iniciativas inovadoras.

O objetivo é financiar produções e aquisições com altos índices de eficiência energética ou que contribuam para redução de emissão de gases de efeito estufa.

Os sistemas FV se encaixam perfeitamente nessa modalidade! A energia solar traz economia sem emitir gases de efeito estufa durante a geração de energia.

Durante o lançamento da nova linha de financiamento para energia solar, o BNDE fez um webnário explicando como ele funciona. Confira a seguir:

Este financiamento para energia solar possibilita a aquisição de equipamentos fotovoltaicos com juros baixíssimos, inclusive para pessoas físicas. Dependendo da configuração, o cliente poderia pagar uma parcela de financiamento menor do que a sua conta de luz.

Isso só é possível com taxas do financiamento para energia solar de em torno de  4,03% a.a. . Além disso, o programa permite carência de 3 a 24 meses, com prazo máximo de 144 meses para pagamento.

Um ponto importante para as linhas de financiamento de energia solar ligadas ao BNDES é o índice de nacionalização.

De acordo com as Políticas Operacionais do BNDES, apenas produtos fabricados no País e com índice de nacionalização mínimo de 60% são passíveis de financiamento pelas linhas e programas do BNDES.

Temos fabricantes nacionais de equipamentos?

O Brasil já possui algumas fábricas de painéis fotovoltaicos e poucas outras de inversores solares. Os equipamentos aqui produzidos, principalmente os módulos, tem padrões internacionais de produção. Um outro ponto é que todos os módulos FV e inversores até 10kW, para a conexão a rede, devem ser homologados pelo INMETRO. Isto garante a qualidade dos equipamentos produzidos aqui no Brasil, sendo assim, temos opções de financiamento de energia solar seguras.

Mas nem tudo na vida são flores…

Essa expressão cabe muito bem quando falamos de financiamento de energia solar com fundos do BNDES. Financiar produtos nacionais é seguro, mas não é fácil.

Começando pelos equipamentos… Mesmo tendo os mesmos processos produtivos e qualidade que os fabricantes internacionais os produtos brasileiros são mais caros.

Módulos brasileiros custam até 30% a mais que módulos importados.

Isso ocorre devido ao famoso “custo Brasil” que é uma relação da alta carga tributárias com uma mão de obra onerosa.

Outro ponto é a burocracia envolvida para a aquisição de equipamentos com linhas de financiamento para energia solar junto ao BNDES. Com taxas mais baratas, ou até mesmo subsidiadas, os tramites certamente são mais lentos. Geralmente para esse tipo de financiamento para energia solar deve-se ter garantias físicas com valores superiores ao financiado.

E para finalizar… os financiamentos de energia solar junto ao BNDES são mais comuns para pessoas jurídicas (empresas). A única opção para pessoa física no BNDES é o Fundo Clima, que comentamos anteriormente, mas… Temos uma expressão que descreve o BNDES Fundo Clima…

Já ouviu a expressão “conhece uma cabeça de bacalhau” ?

O verdadeiro Bacalhau não existe no Brasil, assim como o Fundo Clima para energia solar.

Bacalhau não existe no Brasil, assim como o fundo clima para pessoa física

Grande parte dos brasileiros não conhece a cabeça de bacalhau porque o Gadus morhua, nome científico do verdadeiro bacalhau, não existe no País, informou o oceanógrafo da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Luciano Gomes Fischer, em reportagem para o Terra.

Exatamente! Assim como a cabeça de bacalhau, o financiamento de energia solar para pessoa física do BNDES não existe no Brasil. (ou pelo menos, não encontramos ela por aqui…)

Durante o lançamento, vários clientes pediram para adquirir os equipamentos com essa linha por ser mais atrativa. Contudo, nenhum banco está operacionalizando esta modalidade de financiamento ainda. Até encontramos alguns que o faziam, mas somente para pessoas jurídicas.

Pesquisamos junto a colegas do setor de todos os cantos do Brasil, mas antes de conhecer alguém que conseguiu financiar…

Circular do BNDES suspendendo os financiamentos do fundo clima por falta de recursos.
Circular do BNDES suspendendo os financiamentos do fundo clima por falta de recursos.

Esta linha de financiamento de energia solar foi suspensa por falta de recursos.

Na verdade, ela atrapalhou até alguns negócios de clientes que esperaram para conseguir a linha, não conseguiram e tiveram que adquirir produtos a preços mais altos devido alta do Dólar.A nota de esclarecimento circulou nos grupos do setor, mas não foi divulgada amplamente pela mídia como a notícia de abertura da linha. De certa forma, esta linha de financiamento para energia solar, na minha opinião, teve mais um caráter político do que funcional.

Qual opção de financiamento para energia solar posso utilizar?

O financiamento para energia solar vai depender muito do tipo do cliente e do banco. As instituições financeiras oferecem algumas linhas que podem ser “encaixadas” para energia solar. Estas linhas contemplam, em sua grande maioria, pessoas jurídicas.

Existem também, por exemplo, linhas especificas para o agronegócio, inclusive com financiamento do BNDES.

Em BH, temos algumas ações junto ao Banco do Brasil e a Caixa Economica Federal. Um outro caminho são bancos de fomento estaduais, como o BDMG em Minas Gerais. No Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais temos linhas de financiamento para energia solar com taxas de 1,26%a.m. e prazo de até 60 meses.

Cooperativas de créditos, dependendo da região, também oferecem linhas específicas de financiamento de energia solar. O SICOOB, por exemplo, tem linhas muito atrativas em algumas cidades mineiras. Já utilizamos destas linhas para muitos dos nossos clientes, principalmente no interior. As linhas do SICOOB atendem tanto pessoas físicas quanto empresas com taxas acessíveis.

Para pessoas físicas, temos algumas opções além do SICOOB, como por exemplo o financiamento para energia solar do SANTANDER, ou até mesmo junto à própria empresa.

Hoje o SANTANDER é o banco que mais financia projetos de energias renováveis no país. Isso se deve a facilidade e rapidez na aprovação do crédito, além de não necessitar de garantias físicas. Pelo aplicativo do banco conseguimos financiar em até 36x diretamente pela Solsist, sem precisar que o cliente seja correntista do banco.

O que é preciso para adquirir um sistema fotovoltaico?

O financiamento de um sistema pode ser um ponto importante para o clientemas não deve ser o único! Antes de procurar ou escolher a linha de financiamento, uma conversa com o nosso time é essencial. Conversando, podemos definir qual a melhor opção em relação ao projeto. Podemos definir também, qual é a  configuração com o melhor custo beneficio para o cliente.

Há algum tempo escrevemos no nosso blog sobre os 5 fatores que são fundamentais antes de fechar qualquer negócio, mas que muitos consumidores ainda desconhecem. No texto exemplificamos melhor cada um deles, mas em resumo, os 5 fatores são:

  • Competência e qualidade da empresa;
  • Tecnologia empregada;
  • Visitas técnicas no local da obra;
  • Manutenção e pós-venda oferecida pela empresa;
  • E principalmente, o Preço não é tudo!

Estes fatores influenciam muito na decisão, pois cada projeto fotovoltaico é único! Cada obra tem uma configuração diferente e cada cliente tem uma necessidade diferente. Então antes de adquirir um sistema fotovoltaico, a principal dica que damos é:

Pesquise e compare a qualidade da empresa e dos serviços oferecidos!

Se você quer saber um pouco mais dos projetos fotovoltaicos ou receber um orçamento com uma boa opção de pagamento, entre em contato com a Solsist! É só ligar para (31) 3477-7714 que o nosso time técnico-comercial encontrará a melhor opção de um sistema fotovoltaico para você.

fonte: #Energia que Transforma – Solsist