Liderado pelo Instituto Fraunhofer ISE, grupo formado por empresas e centros de pesquisa desenvolveu plano para viabilizar fabricação de equipamentos fora da China
Um consórcio europeu de empresas do setor de energia solar e instituições de pesquisa desenvolveu um plano piloto para expandir a fabricação de células fotovoltaicas. O novo conceito de linha de produção propõe dobrar a capacidade industrial por meio da melhora de eficiência de vários processos.
Liderado pelo Instituto Fraunhofer ISE, da Alemanha, o consórcio busca reduzir custos e aliviar gargalos na cadeia de fornecimento, viabilizando um maior número de operações fabris ao redor do mundo e descentralizar a atividade, altamente concentrada na China.
“Em 2021, 78% das células solares de silício foram produzida na China”, explicou o diretor de tecnologia de produção fotovoltaica do instituto, Ralf Preu. “Para tornar a cadeia de fornecimento mais robusta, a Europa deveria restabelecer a fabricação de células de alta eficiência.”
O consórcio investigou todos os estágios da produção para otimizar o processo, com várias etapas recebendo novos desenvolvimentos e técnicas inovadoras. A estimativa é que as inovações permitiriam a fabricação de 15 mil a 20 mil wafers por hora, o dobro que é normalmente produzido.
fonte: Portal Solar
